A TRADIÇÃO DA DESTRUIÇÃO
Esta Tradição é talvez a mais facilmente abusada e a mais ar-
dentemente contestada de todas. Poucas leis causaram tanta
controvérsia nos corredores do poder, e ela está sempre sujei ta a
novas interpretações.
A maioria acredita que seu significado original dava ao senhor o
direito de destruir sua própria progénie (o que é confirmado pela lei
dos Membros). No entanto, se a palavra "ancião" for interpretada
com o significado de "príncipe", a Tradição assume seu significado
moderno, e muitos príncipes afirmam satisfeitos: apenas o príncipe
pode pedir a destruição de outro Membro na cidade. A Camarilla
tem apoiado essa reivindicação pela segurança extra que fornece ao
reinado do príncipe. Ela é um direito ao qual muitos príncipes são
fiéis e que sustentam com força brutal, caso seja necessário.
O assassinato de um Membro por outro a quem não tenha
sido concedido o Direito da Destruição, não será tolerado. Se o
vampiro for pego num ato desses, isso geralmente significará
sua própria destruição. As investigações desse tipo de as-
sassinato são frequentemente rápidas e impiedosas,
embora a geração da vítima possa in flu enciar o resu l tado.
Geralmente, quanto menor a geração da vítima, mais rápida e
mais impiedosa será a investigação. Embora o assassino de dois
neófitos possa trazer pesar para a comunidade, tal vez fosse
necessária a morte de um ancião para que a justiça tosse levada
a cabo. Alguns ancillae argumentam que isso significa que os
anarquistas podem ser mortos impunemente. Mas isso é
perigoso; o príncipe pode ordenar que o assassino seja morto por
usurpar um de seus direitos exclusivos.
Tumultos nas cidades são considerados por muitos como uma das
melhores coberturas para o assassinato de Membros, mas a
punição por ser apanhado ainda é severa. A única oportunidade em
que um vampiro de geração maior que um ancião pode receber a
permissão para matar outro é durante uma Caçada de Sangue.