A TRADIÇÃO DA PROGÊNIE
A maioria dos príncipes insiste que eles são os "anciões" referidos
nessa Tradição, e exigem que cada vampiro que deseja criar uma
criança da noite deve obter sua permissão antes de fazê-lo. A maioria
dos Membros obedece mais por medo do que por respeito; afinal, a
não-vida do filhote pode correr riscos. Se uma criança já foi criada
sem a permissão do príncipe, este pode apropriar-se dela, pode banir
o neófito e seu senhor ou ordenar a morte de ambos. A critério do
príncipe, a criança que for gerada e abandonada sem ter sido
ensinada sobre a sua existência, pode ser "adotada" por outros
vampiros que aceitem total responsabilidade, tratando-as como se
fossem suas próprias progénies. A Camarilla reconhece o direito
do príncipe em restringir a criação, a fim de impedir a superpopulação.
De fato, este assunto preocupa tanto à Camarilla, que em um
recente conclave seus líderes ressuscitaram a instituição do algoz. Os
algozes percorrem os domínios do príncipe, procurando Membros
criados sem permissão, banindo-os ou destruindo-os.
No Velho Mundo, esta Tradição tem diversas variantes. O se-
nhor do pretendente a senhor deve ser consultado, assim como o
príncipe que mantém domínio sobre o refúgio do senhor (se houver
um). Os Membros europeus são conhecidos pela completa falta de
tolerância por aqueles que transgridem essa Tradição. A falha em
ganhar a permissão de alguns desses mortos-vivos pode resultar num
inequívoco assassinato da criança e possivelmente do senhor. A
negligência e a falta de respeito podem ser apropriadas para a
plebe americana, mas certamente não o são no Velho Mundo.