Se os Justiçares são as mãos do Círculo Interno, os Arcontes são os dedos destas
mãos. Nenhum Justiçar pode (ou deseja) estar em todos os lugares
em que precisa, e os Arcontes podem se assegurar que sua presença
seja sentida, mesmo que não seja vista. Os Arcontes, apesar de
serem parte da hierarquia de poder da Camarilla, não estão inteira-
mente de fora da típica não-vida dos Membros a ponto de não
poderem observar ou ganhar a confiança de outros Membros fora da
hierarquia, o que faz deles vigias ideais. Alguns Membros tentam
obter a atenção favorável dos Arcontes com a esperança de que
estes os mencionem para seus mestres. Essas tentat ivas
frequentemente se voltam contra eles, quando esforços contínuos
para conqusitar favores atraem apenas suspeitas.
Os Arcontes são geralmente escolhidos entre os altos escalões
de ancillae ou ocasionalmente entre os anciões menores. Uma no-
meação prestigiada como essa pode construir ou destruir a carreira
de um Membro dentro dos corredores do poder. Os Justiçares oca-
sionalmente escolhem Arcontes para missões específicas e algumas
vezes preferem conhecimento político, perspicácia e perícia ao re-
conhecimento.
A posição de Arconte normalmente dura pelo tempo que o
Justiçar deseja mante-lo ou pelo tempo de serviço do Justiçar. Em
alguns casos, um Justiçar eleito mantém o Arconte do seu prede-
cessor, contanto que este reconheça a quem ele deve obediência
agora. Na maioria das vezes, porém, os Justiçares preferem selecio-
nar uma equipe inteiramente nova, especialmente se o último
Justicar deixou a posição em circunstâncias estranhas ou amargas.