Na realidade, os vampiros são criaturas solitárias. Não são mais
capazes de vez a luz do sol ou de interagir com outros, salvo com a
intenção de sugar seu sangue, e por isso, eles frequentemente se
enclausuram, saindo apenas para se alimentar.
Entretanto, a solidão cobra seu preço dos Membros solitários.
Isso é particularmente verdade entre os Membros mais jovens —
neófitos e novatos — que se unem para se protegerem de seus an-
ciões. Estas associações, conhecidas como Círculos, têm sido
rotineiras nas últimas centenas de anos.
Os anciões zombam dos círculos, permanecendo em seus anti-
quados refúgios, longe das mãos assassinas dos mortais. Comparando
os círculos a um bando de animais primitivos caçando, ou com
mais desprezo ainda, aos brutais bandos de vampiros do Sabá, os
anciões falham em perceber que os vampiros mais jovens e mais
fracos não têm outra opção a não ser a Morte Final. Um neófito
solitário pode prolongar sua desgraçada existência por um tempo,
porém, mais cedo ou mais tarde, sem ninguém para olhar por ele,
provavelmente irá cair vítima de um dos inúmeros predadores da
cidade. Na verdade, muitos anciões temem os círculos de neófitos
embora jamais o admitam. Vampiros já estabelecidos minam o cres-
cente poder dos círculos a todo momento, temendo que esses grupos
possam atrapalhá-los.
Os círculos vieram para ficar. Embora artificiais e inconveni-
entes, frequentemente ineficientes e quase sempre tensos, os
círculos são o último recurso para os vampiros que desejam mais
do que a simples subsistência em suas não-vidas.