Vampiro RPG
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Nesse Mundo você verá refletido a paixão e o horror de seus senhores secretos, e a esperança da redenção que mantém a maioria dos habitantes deste lugar amaldiçoado vivendo ou não.
 
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 Mais detalhes sobre o Abraço

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@Sarah Saydown
Assamita
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MensagemAssunto: Mais detalhes sobre o Abraço   Mais detalhes sobre o Abraço Icon_minitimeTer Fev 08, 2011 6:17 pm

Nem toda vítima do Beijo vampírico torna-se um Membro —
criar um novo vampiro exige um esforço consciente, e frequente-
mente, permissão. O Abraço é o termo corrente para o ato de
transformar um mortal em vampiro. Quando um vampiro deseja
gerar progénie, sua caça toma um novo rumo. O vampiro não está
mais apenas à procura de alimento; ao invés disso, ele se torna
mais consciente e exigente, procurando pela perfeita combinação
de traços pessoais que justificam a imortalidade.

As razões para Abraçar um novo Membro variam de vampiro
para vampiro. Alguns senhores sentem um grande remorso a res-
peito da eterna maldição do vampirismo, e selecionam mortais que
possam "dar algo em troca" à depravada raça dos Membros. Pou-
quíssimos vampiros procuram por grandes artistas, pensadores,
criadores ou almas compassivas, cujos talentos devem ser preser-
vados para sempre. Esses Membros geralmente sofrem muito quando
percebem aquilo que o seu egoísmo descarregou sobre os infelizes
que trouxeram para dentro da Família, pois o Abraço frequente-
mente destrói seu lampejo de genialidade. Os Membros não possuem a
habilidade para realmente inovar — eles simplesmente seguem as
modas humanas ao invés de determiná-las, e até mesmo seus
trabalhos mais inspirados não são mais do que pálidas imitações
das obras mortais que já existem. E uma ironia que esses Membros
cuja intenção era a despreservar os dons de seus progênitos para
sempre, acabem na verdade por prejudicar o seu talento.
Outros Membros são vingativos e perversos com relação ao
Abraço, escolhendo mortais que desejam ver sofrer. Alguns Malka-
vianos particularmente cruéis deleitam-se em t razer os
verdadeiramente loucos para dentro de sua classe, esperando revelar
algum novo aspecto da loucura enquanto assistem a criança da noite
mergulhar no desespero. Os medonhos Nosferatu também se
deleitam em Abraçar os vaidosos e belos, apreciando os gritos an-
gustiados da criança enquanto ela se transforma num monstro
deformado. Mesmo os Toreador, emsua degeneração, às vezes se-
lecionam suas crianças com o propósito de impor sua superioridade
sobre aqueles que foram arrogantes durante toda a vida.

A maioria desses Membros, no entanto, Abraçam movidos pela
solidão ou desejo. Esses vampiros são invariavelmente os mais mal-
fadados, pois após satisfazerem a sua luxúria ou angústia, eles se
vêem na companhia não de amigos, mas de monstros tão cruéis e
predadores quanto eles próprios.

Os Membros dificilmente Abraçam com desleixo — o direito
de criar uma criança é concedido raramente, e aqueles que obser-
vam as Tradições não desejam desperdiçar uma oportunidade que
poderão não receber novamente em anos. Alguns vampiros, no
entanto, são levianos, negligentes ou simplesmente descuidados
com relação ao direito do príncipe de destruí-los e à sua progénie. A
classe dos Caitiff cresce com membros que não conhecem sua
linhagem, que "nasceram" acidentalmente após terem sido deixados mortos por um vampiro descuidado, ou que abandonaram seus
senhores negligentes.

O ato de criar um Membro não é complexo, embora muitos
senhores se recusem a instruir suas crianças sobre esse processo.
Primeiramente, o vampiro drena o sangue de sua vítima até o ponto
da morte — o que não é difícil, pois uma vez que o Beijo acontece, a
vítima geralmente está envolvida demais em seu torturante êxtase
para resistir ao ataque. Após remover todo o cobiçado sangue
mortal da criança, o senhor põe uma quantidade do seu próprio
sangue na boca da vítima. A quantidade varia: enquanto alguns
vampiros literalmente amamentam sua criança usando o pulso,
outros Membros derramam apenas uma fina gota nos lábios da pro-
génie e observam a Besta assumir o controle. Os vampiros do Sabá
supostamente Abraçam suas crianças e então as enterram, forçando
a progénie a literalmente se erguer do próprio túmulo.

Qualquer que seja o caminho seguido, a vítima sofre uma morte
física e espiritual, somente para se erguer sobrenaturalmente mais
tarde. Na maioria das vezes, a morte é um período de grande dor e
angústia; a vítima sofre convulsões e choques enquanto seu corpo
perde a vida.

O momento do renascimento, em compensação, é talvez o de
maior prazer que um vampiro pode sentir, e provavelmente é o
último êxtase que irá conhecer. Um processo místico transforma o
corpo já morto da vítima, corrigindo imperfeições e frequentemente
tornando o corpo mais bonito, ainda que de um modo surreal. Esta
beleza é assustadora ao olhar, um encanto predatório como o do
tubarão ou como o de uma cobra venenosa. Os sentidos da criança da
noite também se ampliam até um nível impressionante, revelando
sons que ela nunca havia escutado ou prestado atenção, estímulos
táteis nunca apreciados pelo toque, tonalidades de cor
imperceptíveis ao olho humano, além de inúmeros od ores anteri-
ormente indistinguíveis.

Além disso, o sentido de paladar do vampiro também se in-
tensifica embora direcionado a um único e terrível sabor. Apenas
uma coisa satisfaz o vampiro: o sangue humano. Desde o momento
em que é transformado, o vampiro está aprisionado à paixão de sua
Fome, e a cada noite, ele irá experimentar uma fome que pode ser
saciada apenas através do ataque aos membros de sua antiga
espécie.

Após o Abraço, a vítima é reconhecida como uma criança da
noite, sob a proteção e a orientação de seu senhor até que este
decida que ela está pronta para enfrentar as noites sozinha. É de
responsabilidade do senhor a educação da criança nas regras dos
Membros, embora raramente esta educação seja formal. Ela é fre-
quentemente irregular e sempre corrompida pela inveja e pelos
preconceitos do senhor. Muitos senhores, desejosos de conspira-
dores, bajuladores e simples marionetes, envenenam as mentes de
seus progênitos contra os inimigos ou omitem informações impor-
tantes, para melhor controá-los mais tarde.
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