Embora seja provável que suas primeiras noites
tenham sido passadas na companhia de seu senhor e na
segurança de seu refúgio, inevitavelmente chega o momento de
abandonar o ninho.
A escolha de um refúgio é algo muito pessoal, tanto quanto
escolher uma residência quando se é mortal. Porém, ao se decidir
por um refúgio, um vampiro deve considerar certos requisitos que
passam desapercebidos à maioria dos mortais.
Obviamente, o refúgio deve ser protegido dos raios do sol. Mesmo
o mais leve toque da luz do sol pode fazer o Membro explodir em
chamas. O refúgio deve ainda oferecer um razoável isolamento —
vizinhos curiosos que notam as idas e vindas noturnas de quem mora
ao lado podem causar aborrecimentos. Finalmente, ele deve oferecer
uma segurança física; durante o dia, os vampiros cochilam
impassíveis, e mesmo que acordem e se levantem, eles agem pre-
guiçosamente e com grande letargia. Inimigos que descobrem uma
toca vampírica têm uma grande vantagem sobre aquele Membro,
encontrando-o bastante vulnerável.
Por essas razões, muitos Membros preferem refúgios inacessí-
veis ou fortemente protegidos. Os Nosferatu preferem a discrição oferecida pelos esgotos, enquanto nenhum Ventrue que se preze se contentaria em manter qualquer coisa inferior a um apartamento mobiliado e equipado com todo luxo. Alguns Membros mantêm suas antigas casas como refúgio, enquanto outros escolhem lugares onde
ninguém pensaria em olhar, para desencorajar visitantes inoportunos.